sábado, 25 de abril de 2009

Tartaruga-Marinha


As tartarugas marinhas são animais solitários e possuem a audição, a visão e o olfato desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação. Medem dois metros de comprimento e pesam 600 kg. As tartarugas marinhas podem ser vegetarianas, carnívoras e onívoras. Elas se alimentam de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Infelizmente, muitas vezes elas confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e morrem por indigestão. Sua boca não possui dentes, somente mandíbulas com bordas afiadas. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa.
O acasalamento começa com a fêmea escolhendo o macho para namorar e inicia-se com
mordidas no pescoço e nos ombros. Uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma mesma temporada de reprodução, com intervalos médios de 10 a 16 dias. No Brasil, as desovas acontecem entre os meses de setembro e março. Os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média. Eles podem ser atraídos pelas luzes das estradas ou dos hotéis na beira da praia, o que faz com que eles morram. Todo ano as tartarugas marinhas vão à praia para botar seus ovos. Muitas vezes seus filhotes são capturados por predadores, como por exemplo, caranguejos, abutres, polvos e peixes. Seus filhotes botam seus ovos na mesma praia em que eles nasceram. Normalmente de cada cem filhotes apenas um consegue sobreviver.Existem sete espécies de tartarugas marinhas:- Cabeçuda- De pente- Verde- Oliva- De couro- Flatback- Lora ou Kemps RidleySeu antepassado era Testudo Atlas e viveu no período Pleistoceno. Ele era o maior quelônio existente na Terra, com 2,5 metros de comprimento e pesava 4.000 kg. Viveu na Ásia (Índia).
As tarturugas marinhas estão ameaçadas de extinção e o projeto
TAMAR tem o grande compromisso de salvar esse animal.

sábado, 18 de abril de 2009

Blog em extinção

Reino – Internet
Filo – diHITT
Classe – Blogger
Ordem – Postar
Família – Blogueiros
Gênero – Blog
Espécie – Blog Animall


Caros amigos blogueiros, se vocês notarem o Blog Animall não é lá essas coisas, é como uma mosca, não serve prá nada. ERRADO: a mosca coloca seus ovos em carne morta no meio ambiente, sendo assim com suas larvas limpando o ambiente da sujeira orgânica (*corrija-me se estiver errado*). Do mesmo jeito o Blog Animall é assim, se aquele caro aluno que procura adoidado sua pesquisa na Google, e não encontra nem um site que tenha resumido o que procura, ele encontrará aqui alguns resumos do animal de sua pesquisa, então não vamos deixar esse blog morrer.


Se você quer ajudar esse blog, no mínimo ele tem que ter 30 visitas por semana e 1 comentários nos posts por dia, que no total é 120 visitas e 30 comentários por mês, seja solidário, em especial os biólogos que são blogueiros fanáticos. Caso este blog não tiver esses números em exatamente 1 mês, terei que sacrificá-lo. Obrigado por sua atenção.



SALVE O BLOG ANIMALL

sábado, 4 de abril de 2009

Ácaros "caseiros"

Nos últimos anos, os microscópicos ácaros domésticos têm sido muito estudados, descobrindo-se inúmeras espécies que vivem em grandes populações no pó acumulado em tapetes, carpetes, cortinas etc.
Eles se alimentam dos mais variados resíduos, como, por exemplo, secreções humanas, migalhas de alimentos, pêlos, descamações da pele, fibras vegetais etc.
São de difícil eliminação, pois, pelo tamanho, entranham-se nos colchões, em cantos não-arejados, no interior de móveis e pequenos objetos e em aparelho de ar-condicionado.
Em geral, os ácaros não causam maiores danos à nossa saúde, mas, para muitas pessoas, mais sensíveis, eles são os responsáveis por muitas reações alérgicas cujos principais sintomas são problemas na pele e em órgãos do sistema respiratório.

domingo, 29 de março de 2009

Dez razões para gostar de Morcegos


1.São grandes controladores das populações de insetos. Algumas espécies ingerem duzentos ou mais insetos em apenas alguns minutos de vôo.
2.São responsáveis pela formação de florestas. Ao ingerir um fruto, o morcego deixa cair as sementes em locais distantes do original, onde podem nascer novas árvores. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.
3.Auxiliam na reprodução de mais de quinhentas espécies de plantas, visitando as flores como fazem, de dia, os beija-flores e as abelhas, transportando o pólen de flor em flor.
4.Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores, que tantos prejuízos causam à agricultura.
5.São largamente empregados em pesquisas científicas, incluindo a ação de medicamentos que, no futuro, poderão ter aplicação em humanos.
6.As fezes dos morcegos constituem excelente adubo natural. Foram intensamente exploradas até ao desenvolvimento de adubos industriais.
7.Têm sido estudados para aperfeiçoamento do sonar.
8.A saliva do morcego tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares.
9.São importantes elos na cadeia alimentar.
10.O seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental, causando maiores danos do que os causados pela sua proximidade com o Homem.
11.muito cuidadosos com seus filhotes.

veja mais no: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego

sábado, 21 de março de 2009

Um raro artrópode


No filo dos artrópodes há dois grupos: o dos antenados (insetos e crustáceos) e o dos quelicerados (aranhas e escorpiões). As antenas são geralmente órgãos filamentares, sensoriais, localizados na parte anterior do corpo. As quelíceras são o primeiro par de apêndices corporais articulados. Antenas e quelíceras não existem num mesmo animal.

O Limulos poliphemus é um curioso artrópode marinho de águas rasas, popularmente chamado de caranguejo-caçarola, que chega a 60cm de comprimento. Na época da reprodução, eles se acumulavam aos milhares em muitas praias do Golfo do México, mas hoje são bem raros.
O L. poliphemus tem grande carapaça arredondada, resistente a dos caranguejos (crustáceos), vários pares de pernas com pinças na extremidade e respiração branquial. Seu par de apêndices corporais são as quelíceras, com pinças na extremidade. Ele não tem antenas.
Veja agora algumas características dos crustáceos: vários pares de pernas, algumas com pinças na extremidade, respiração branquial, carapaça resistente e dois pares de antenas.

Fonte: Livro “Biologia 2º série ensino médio” de César e Sezar.
Editora: Saraiva

sábado, 14 de março de 2009

Quando o escargot vira praga.


Os caracóis terrestres conhecidos como escargots, conquistaram grande número de apreciadores em todo o mundo, e, só na França, cerca de 200 mil pessoas têm na criação e comercialização dos caracóis a sua principal fonte de renda. O crescente aumento do consumo dessa iguaria pelos brasileiros tem despertado o interesse de criadores e produtores nacionais de escargots. Essa euforia, porém, esconde um grande problema, que já alcançou desastrosas e indesejáveis proporções: os caracóis atualmente cultivados no Brasil, além dos legítimos escargots da espécie Helix aspersa, pertencem a outra espécie, a Achantina fulica, uma verdadeira praga da agricultura, que devasta hortas e plantas ornamentais, causando muitos danos ao ambiente e prejuízo ao homem.

Originária do leste África, a Achantina fulica introduzida em grande parte dos países tropicais e dos subtropicais indo-pacíficos. Além dos prejuízos no cultivo, esses moluscos atuam como hospedeiros intermediários de larvas de helmintos (vermes), agentes causadores de verminoses de interesse médico e veterinário, entre elas a angiostrongilíase, grave doença que afeta o sistema nervoso central humano e, de outra forma, o trato digestivo. Nesse caso, os sintomas são semelhantes aos da apendicite aguda, podendo motivar tratamento cirúrgico quando acompanhada de tumores e obstruções intestinais.
Os grandes problemas relativos a esses animais são a velocidade com que se reproduzem, as elevadas taxas de crescimento que atingem o pronunciado índice de fecundidade e a possibilidade de realizarem autofertilização, ou seja, não necessitam obrigatoriamente de parceiros para se multiplicarem.
Depois de instalado o problema, solucioná-lo é muito complicado.

Em muitas regiões do país os caracóis são conhecidos como “caramujo africano”, se caso você vir algum em seu quintal ou no visinho chame a vigilância sanitária, nunca matem esmagando, coloquem em um buraco no chão e queime ou jogue um pouco de sal. Faça do seu bairro melhor para você e para todos.

Fonte:Livro “Biologia Volume Único” escrito por Sônia Lopes e Sergio Rosso.
Editora Saraiva

sábado, 7 de março de 2009

Pricipais aranhas e escorpiões de interesse médico







Vamos falar aqui um pouco sobre as principais aranhas e escorpiões de interesse médico que ocorrem no Brasil.

Aranhas

As principais espécies de aranhas perigosas para o ser humano pertencem a três gêneros: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus.
As espécies do gênero Phoneutria são conhecidas como aranhas-armadeiras, pois, quando se sentem ameaçadas, apóiam-se nos dois pares de pernas traseiras, erguem o restante do corpo e “armam” o ataque. Elas são muito rápidas e agressivas. Essas aranhas têm hábitos noturnos, não formam teias e o veneno delas tem ação neurotóxica e cardiotóxica. O tratamento do doente pode ser feito com soro específico.

As espécies do gênero Loxocesles são conhecidas como aranhas-marrons, pois apresentam um colorido marrom uniforme. Elas têm hábitos noturnos e formam teias irregulares, construídas em locais escuros. O veneno dessas aranhas tem ação necrosante e hemolítica, e o tratamento do doente é feito com soro antiloxoscélico. São mais perigosas que as armadeiras.

No gênero Latrodectus, são as fêmeas que podem ser perigosas para os humanos. Elas chamadas viúvas-negras. Têm hábitos noturnos e constroem teias irregulares. O veneno têm ação neurotóxica e, como o número de acidentes por Latrodectus é muito pequeno no Brasil, não há produção de soro anti-Latrodectus.

Escorpiões

Os escorpiões são animais predadores, de hábitos noturnos. Os que podem causar perigo para o ser humano no Brasil são o Tityus bahiensis, ou escorpião-marrom, e o Tityus serrulatus, ou escorpião-amarelo. O veneno tem ação neurotóxica. O tratamento do doente deve ser feito com soro antiescorpiônico.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Coalas


Os coalas (Phascolarctos cinereus, família Phascolarctidae) são mamíferos marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

Características

O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno.
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Saiba mais no: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coala
Visite também o: http://detudoumpoucco.blogspot.com

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Galinha-d'angola? O que é isso?




A galinha-d'angola, galinha-do-mato ou pintada (Numida meleagris) é uma ave da ordem dos galliformes, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.
No Brasil, a ave é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco, angolista ou guiné, ou ainda, erroneamente, de galinhola.

Características

Em relação às características físicas, encontram-se três tipos. A mais comum é a pedrês - cinza com bolinhas brancas. Existem ainda as inteiramente brancas e também a pampa, resultado do cruzamento das primeiras. Também são conhecidas pelo nome de capote devido a plumagem.
Com cerca de três meses, o macho já apresenta uma crista pronunciada para a frente, como um chifre; na fêmea, essa crista é mais arredondada.
Algumas apresentam ornamentos de penas alongadas no peito. A espora está presente nos machos adultos. Possuem bicos curtos e fortes, próprios para ciscar.

Comportamento

As aves ficam nervosas facilmente, sendo extremamente agitadas, muitas vezes chegam ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem, e só depois de verificar que está tudo em ordem é que começa a comer.
São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.
As galinhas-d'angola não são boas mães,raramente entram no choco, fazem posturas conjuntas, ninhadas de até 40 ovos, dispostos em camadas, desta forma somente os ovos de cima recebem o calor da ave e descascam. São inquietas, arrastam os pintos para a umidade, podendo comprometer a sobrevivência dos pintos. Em criações em cativeiro é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou serem chocados por uma galinha.

Reprodução

Na hora do acasalamento a iniciativa é da fêmea. O período de abril a agosto (intervalo de postura) é aquele em que as aves estão mais sociais, vivendo em grandes grupos, e no qual trocam as penas. No final dessa fase, vão escolhendo seus pares (duas fêmeas para um macho), depois ocorrem os acasalamentos. O período principal de postura vai de setembro a março, com uma média de setenta a oitenta ovos cada fêmea.



segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Os Rinocerontes !!!


Os Rinocerontes são grandes mamíferos perissodátilos (com número ímpar de dedos em cada pata) caracterizados por apresentarem uma pele espessa e pregueada e um ou dois chifres sobre o nariz; é esta característica que está na origem do nome.
Estes animais habitam as savanas e florestas tropicais da África e Ásia.
Como símbolo do safári africano, pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos cinco animais maiores: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.
Ao contrário do que muita gente pensa, nem todos os rinocerontes têm chifres. Por isso, os que possuem estão apenas na família Rhinocerotidae.
E nem todas as espécies dessa família os tinham, como o Aceratherium.

Os rinocerontes de dois chifres pertencem aos gêneros:

Ceratotherium
Coleodonta
Dicerorhinus
Diceros

Os rinocerontes de um chifre pertencem aos gêneros:

Elasmotherium
Rhinoceros
Sinotherium
Menoceras
Prosantorhinus
Iranotherium
Shennongtherium
Teleoceras

Os rinocerontes sem chifre pertencem aos gêneros
Hyrachyus
Aceratherium
Amynodon
Chilotherium
Hyracodon
Indricotherium
Metamynodon
Paraceratherium

Normalmente os rinocerontes de dois chifres possuem os mesmos dispostos um atrás do outro, mas o gênero Arsinoitherium os possui um do lado do outro e atualmente não são considerados rinocerontes, pois pertencem a outra ordem, Embrythopoda. Quem vê o filme A Era do Gelo, pode até pensar que aquele animal com chifre duplo com pontas arredondadas é um rinoceronte, mas na verdade é um Brontotério, parente extinto.

Animais que se parecem com rinocerontes:

Brontotherium: São animais diferentes, mas pertencem também a ordem Perissodactyla.
Toxodon: Pertence à superordem Meridiungulata, mas pertence também a infraclasse placentalia.
Arsinoitherium: É parente distante do elefante, mas também pertence a infraclasse placentalia.
Diprotodon: É um marsupial.
Uintatherium: É um parente do rinoceronte.