sábado, 19 de setembro de 2009

Animais de A a Z - Flamingo


O flamingo (Phoenicopterus spp.) é uma ave pertencente à família Phoenicopteridae da ordem Phoenicopteriformes. Anteriormente pertencia a ordem Ciconiiformes. Alguns autores separam o flamingo-andino e o flamingo-de-james em um gênero à parte, Phoenicoparrus, por causa de certas diferenças no bico.
Os flamingos são aves pernaltas, de bico encurvado, que medem entre 90 e 150 cm. A sua plumagem pode ser bastante colorida em tons de rosa vivo. São animais que se alimentam de algas e pequenos crustáceos através de filtração.
Os flamingos são aves gregárias, que vivem em bandos numerosos junto a zonas aquáticas. Algumas espécies conseguem inclusivamente habitar zonas de salinidade extrema, como os lagos africanos do Vale do Rift.
O flamingo é a ave nacional de Trinidad e Tobago.

Espécies
Localização Geográfica
Flamingo-comum (P. roseus)
partes da África, sul e sudoeste da Ásia, sul da Europa (mais difundido)
Flamingo-pequeno (P. minor)
África (p.ex. Vale do Rift) até noroeste da Índia (mais numeroso)
Flamingo-chileno (P. chilensis)
Região temperada da América do Sul
Flamingo-de-James (P. jamesi)
América do Sul
Flamingo-andino (P. andinus)
América do Sul (exclusivamente nos Andes chilenos)
Flamingo-americano (P. ruber)
Caribe, Ilhas Galápagos


sábado, 12 de setembro de 2009

Animais de A a Z - Letra E - Esquilo


O esquilo é um mamífero roedor da família Sciuridae. No Brasil, o esquilo também é conhecido por serelepe, caxinguelê, caxinxe, catiaipé, quatimirim, quatipuru ou acutipuru. Os esquilos estão espalhados por quase todo o mundo, a maioria nas zonas de climas temperado ou tropical, mas também em algumas zonas de clima frio. Como todos os roedores, possui presas fortíssimas, com que roem sementes com facilidade, principalmente bolotas. O esquilo é um animal arborícola, vive nas copas das árvores, de onde saltam de um ramo para outro, seus saltos chegam a atingir até 5 metros de comprimento, sem temer a queda.
As sementes são as principais fontes de alimentação, mas também consomem insetos e frutas. Quando coletam alimento, enterram algumas sementes que encontram, sendo que algumas chegam a germinar, como pinhões e coquinhos, acabando por plantar árvores como araucária e jerivá.
Constroem ninhos com folhas e galhos, para abrigarem as suas crias da chuva e do vento, em ramos muito altos, em árvores como a cajarana. Durante a gestação, os pais preparam o ninho para receber os filhotes, que variam de 3 a 10 por ninhada. Quando adulto, seu corpo chega a medir 25 cm e o rabo 30 cm ou mais.
Os esquilos são bastante populares em desenhos, filmes, seriados entre outros.

Ver também:

sábado, 5 de setembro de 2009

Letra D - Dromedário


O Dromedário (Camelus dromedarius) é um mamífero nativo da região nordeste da África e da porção oeste da Ásia, sendo um típico exemplar da família Camelidae.

O dromedário ou camelo árabe distingue-se do camelo bactriano, nativo da Ásia Central, pela presença de uma bossa (corcova) em vez de duas. A bossa do dromedário não é composta de água (ao contrário da lenda popular), mas sim de gordura acumulada pelo animal em períodos de alimentação abundante, que lhe permite sobreviver em condições de escassez. Outras adaptações à vida no deserto incluem: uma pelagem esparsa e suave que permite refrigeração; patas de base larga, com uma área que impede que se enterrem na areia; pestanas longas que protegem os olhos do animal durante tempestades de areia. O pelo do dromedário pode ser branco-sujo, bege-claro ou castanho-escuro.

O dromedário encontra-se extinto na Natureza e a totalidade da população existente no Médio Oriente vive domesticada. O único local do mundo onde ainda restam populações selvagens é nas zonas áridas da Austrália, que tem condições de clima e paisagem relativamente semelhantes. Os dromedários australianos são descendentes de animais introduzidos pelos pioneiros que exploraram o centro do pais e que depois passaram ao estado selvagem. O dromedário foi domesticado como meio de transporte à semelhança do cavalo. Na Arábia Saudita e Norte de África os dromedários são montados com a rahla, uma sela especial adaptada às características do dorso do animal.


sábado, 29 de agosto de 2009

Castor - Animais de A a Z


Castor é um gênero de roedores semi-aquáticos, da família Castoridae, nativo da América do Norte e da Europa, sendo o único gênero ainda existente dessa família, com duas espécies remanescentes: o C. fiber (castor-europeu) e o C. canadensis (castor-americano). Existiu também o castor-de-kellogg (C. californicus), que está extinto desde o Pleistoceno. Todas eles habitam exclusivamente o Hemisfério Norte, excepto alguns castores americanos, que chegaram à região sul-americana da Terra do Fogo, introduzidos artificialmente. Também introduziram-se indivíduos desta espécie em certas regiões da Europa. Com estas exceções, o Castor canadensis habita unicamente a América do Norte, e o Castor fiber em regiões da Europa e da Ásia. O extinto Castor californicus estendia-se pelo que hoje em dia é o oeste dos Estados Unidos. As espécies vivas são muito similares entre si, mas investigações genéticas demonstraram que as populações europeias e norte-americanas são duas espécies, sendo a principal distinção entre elas o diferente número de cromossomas.
Estes animais são conhecidos por sua habilidade natural para construir diques em rios e riachos que são os seus lares — chamados tocas — criando assim represas que bloqueiam a corrente de água. Para a edificação destas estruturas utilizam principalmente troncos de árvores, que derrubam com seus poderosos dentes incisivos. Apesar da grande quantidade de árvores que devastam, os castores não costumam prejudicar o ecossistema em que vivem: pelo contrário, mantêm-no saudável, pois seus diques proveem uma grande quantidade de benefícios; entre outras coisas, estas barreiras propiciam a criação de zonas úmidas, ajudam a controlar inundações e eliminam contaminantes da corrente. Porém, em ecossistemas estranhos para eles, estas modificações ao ambiente podem ser prejudiciais, como aconteceu, por exemplo, com os castores introduzidos na Terra do Fogo e nas comunidades espanholas de Navarra e La Rioja.
Desde centenas de anos os castores fazem parte da cultura popular e, em alguns casos, tiveram uma grande influência no desenvolvimento das sociedades humanas. Um exemplo disto é sua importância na colonização europeia da América, pois a busca por suas peles foi um dos fatores que impulsionaram a exploração e o posterior desenvolvimento econômico da América do Norte. Isto foi devido ao valor comercial de suas peles e de outros produtos obtidos deles, como o castóreo. Também é um elemento muito representativo na cultura do Canadá, a tal grau que é o animal-símbolo nacional daquele país. Portanto, a influência dos castores não se limita ao setor econômico e comercial, também abarca campos variados como a literatura, a religião e o desporto.


Os castores são aparentados com os esquilos (família Sciuridae), como têm certas características estruturais semelhantes às do crânio e maxilar inferior deste outro roedor. Eles também estão estreitamente relacionados com um pequeno roedor sul-americano chamado ratão-do-banhado. É o segundo maior roedor do mundo, depois da capivara, e o maior do hemisfério norte. Estes animais continuam a crescer ao longo das suas vidas. O peso médio dos adultos é de 16 kg, e embora os espécimes com mais de 25 kg não sejam comuns, foram encontrados exemplares atingindo 40 kg. As fêmeas, que são o sexo dominante, chegam a ser tão grandes ou até maiores do que os machos da mesma idade, o que é incomum entre os mamíferos. Geralmente medem aproximadamente 30 cm de altura por 75 cm comprimento - sem contar a cauda, que possui cerca de 25 cm de comprimento por 15 cm de largura, todos estes valores, no entanto, variam segundo diferentes fatores, incluindo a espécie e idade do indivíduo.
A cauda é de formato oval e achatado, e é composta de pequenas escamas hexagonais e pretas. As mesmas não se encontram sobrepostas ou interligadas. Seu corpo é coberto por uma pelagem grossa que tem um enorme valor comercial; esta pelagem se divide em dois tipos: um cinzento e lustroso, e um outro mais áspero e maior, e com um tom castanho. Além de ser impermeável, serve como proteção.
Contam com quatro incisivos muito fortes e afiados, de cor alaranjada devido ao esmalte que os endurece - e que servem para roer a madeira com a qual alimentam-se e constroem as suas estruturas. Um castor adulto pode cortar uma árvore de 30 cm de espessura em cerca de 15 minutos com os seus poderosos dentes. Uma vez que estes dentes nunca param de crescer, é de vital importância usá-los constantemente, ou de outra maneira os incisivos da parte superior atravessariam a mandíbula inferior.
Os castores têm as patas traseiras palmeadas, enquanto a parte frontal, coberta com um pêlo mais preto, são semelhantes às das mãos, cada uma com cinco dedos bem desenvolvidos. Os dedos da extremidade traseira, em contrapartida, estão unidos por uma membrana. Os castores não têm boa visão, mas podem enxergar sob a água graças a uma membrana nictitante - uma terceira pálpebra, lateral e transparente, que cobre os seus pequenos olhos. Além disso têm bons sentidos da audição, olfato e tato. Enquanto estão submersos fecham suas narinas e ouvidos para evitar a entrada de água. Graças ao seu sistema respiratório um castor pode ficar debaixo de água por até quinze minutos, sem ter que sair para respirar.
Os castores são lisencefálicos, isto é, têm o cérebro liso. No entanto, têm um córtex mais espesso, que o torna especial entre os roedores. É este grosso córtex que faz o castor ser mais inteligente que os outros animais desta ordem.

sábado, 15 de agosto de 2009

Letra B - Baleia-branca


A baleia branca ou beluga (Delphinapterus leucas) é um mamífero cetáceo da família Monodontidae. O seu parente mais próximo no grupo dos cetáceos é o narval. A baleia branca habita as águas frias em torno do círculo polar ártico. São caçadores oportunistas, e comem uma grande variedade de peixes, lulas, crustáceos e polvos.
A baleia branca é um animal gregário que mede até 5 metros de comprimento e pesa até 1,5 toneladas. Tem entre 8 a 10 dentes em cada maxilar.
Esse belo exemplar de animal é capaz de conviver com humanos e mesmo assimilar seus hábitos se adotado ainda filhote.


Taxonomia e evolução
A baleia branca ou beluga foi descrita pela primeira vez pelo zoólogo Peter Simon Pallas em 1776. É considerada um membro da família taxonômica Monodontidae, junto com o narval. O seu ancestral mais antigo conhecido é a hoje extinta Denebola brachycephala, do final do Mioceno. Um único fóssil dessa espécie foi encontrado na península da Baixa Califórnia, indicando que esta família antes habitava águas mais quentes. O esqueleto indicou também que o tamanho das belugas variava conforme o tamanho da crosta de gelo do planeta -- aumentando durante as eras glaciais, e diminuindo nos períodos seguintes.


sábado, 8 de agosto de 2009

Animais de A a Z - Asno-da-Somália

As próximas postagens do Blog Animall será sobre animais que começam com cada letra do alfabeto começando com a letra "A" e assim até a letra "Z", como um ABCdário dos animais. No caso hoje será com a letra "A", caso você queira saber sobre um animal específico deixe seu comentário, pergunta, dúvida ou sugestão. Obrigado pela preferência e blog sempre.


Asno-da-Somália





Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Chordata
Classe:Mammalia
Ordem:Perissodactyla
Família:Equidae
Género:Equus
Espécie:E. africanus
Subespécie:E. a. somalicus




O asno-da-somália (Equus africanus somalicus) é uma subespécie do asno selvagem africano. Foi visto pela primeira vez na região de Denkelia na Eritreia, nordeste da Etiópia, e na Somália.
A característica que o diferencia de forma marcante das outras espécies de asnos existentes são as pernas listadas, lembrando as de uma zebra, embora o restante de sua pelagem seja via de regra acinzentada. Um estudo de DNA, entretanto, indicou que o jumento doméstico é o animal mais aparentado ao asno-da-somália.

sábado, 1 de agosto de 2009

Camaleão, que animal espetacular


Camaleão é o nome dado a todos os animais pertencentes à família Chamaeleonidae, uma das mais conhecidas famílias de lagartos. Há cerca de 80 espécies de camaleões, a maior parte delas na África, ao sul do Saara, estando também presentes em Portugal e em Espanha. Os camaleões distinguem-se de outros lagartos pela habilidade de algumas espécies em trocar de cor, por sua língua rápida e alongada, por seus olhos, que podem ser movidos independentemente um do outro, tendo alguns membros da família cauda preênsil. A família teve origem há mais de 100 milhões de anos, quando se separou da família Agamidae, de acordo com o registo fóssil.


Os camaleões têm até 60 centímetros de comprimento, com uma língua muito grande para pegar suas presas, como mariposas, moscas e outros insetos (ou protáctil, não confundir com portátil), cauda preênsil e patas fortes.
Movimenta-se com lentidão para não ser notado antes do ataque. Para apanhar sua presa, utiliza a língua como um laço. Consegue, com grande velocidade, estender a língua quase um metro. Sua língua, de ponta pegajosa prende o inseto e este é comido. Estuda-se esse processo com o auxílio de câmeras de alta velocidade. Ele se alimenta principalmente de insetos, entre os quais estão o gafanhoto, a joaninha, o besouro, e muitos outros.
Os seus olhos podem ser movidos independentemente para qualquer direção, o que lhe confere aparência curiosa. Quando um camaleão vê uma presa, pode fixá-la com um olho e utilizar o outro para verificar se não há predadores nas redondezas. O encéfalo do camaleão recebe duas imagens separadas, que tem de associar. À medida que se aproxima da presa, o camaleão fixa nela ambos os olhos para poder fazer pontaria.
Os olhos são recobertos por uma pálpebra que deixa livre apenas uma pequena área circular no centro, que corresponde à íris e a pupila.
Sua pele possui bastante queratina, o que apresenta uma série de vantagens (em especial, a resistência). Mas essa característica faz com que o camaleão precise fazer a "muda" de pele durante seu crescimento (a pele antiga descama, dando lugar a outra), assim como fazem as serpentes e outros lagartos.


A mudança de cor tem um papel importante na comunicação durante lutas entre camaleões: as cores indicam se o oponente está assustado ou furioso. Acidentalmente, a mudança de cor pode ajudar na camuflagem do animal, embora esta não seja uma ocorrência frequente, e sim ocasional.
Os camaleões possuem células especializadas em duas camadas sob a sua pele externa transparente. As células na camada superior, chamadas de cromatóforas, contém pigmentos amarelos e vermelhos. Abaixo das células cromatóforas há outra camada e células: as guanóforas, que contém uma substância cristalina e incolor (a guanina). Os guanóforos refletem, entre outras, a cor azul da luz incidente. Se a camada superior de cromatóforas for amarela, a luz refletida se torna verde (azul + amarelo). Uma camada de pigmento escuro (melanina) contendo melanóforos está situada ainda mais profundamente, abaixo das guanóforas refletoras de luz azul e branca. Estes melanóforos influenciam o brilho e a claridade da luz refletida. Todas essas diferentes células pigmentares podem relocar seus pigmentos, influenciando assim a cor da luz que é refletida.

sábado, 25 de julho de 2009

Foca, o animal torpedo


As focas são mamíferos da família Phocidae, super-família Pinnipedia, adaptadas à vida marinha. O corpo de uma foca é hidrodinâmico, semelhante a um torpedo, com os membros posteriores e anteriores em forma de nadadeira. Outro detalhe interessante é que as focas não possuem orelhas, o que as distingue da família Otariidae (leões marinhos). Todas essas características fazem das focas excelentes nadadoras, mas em contrapartida as focas não tem habilidade em terra firme sendo presas fáceis para ursos polares e caçadores.
As focas são carnívoras e alimentam-se de peixes e cefalópodes. Geralmente, reproduzem-se em colónias.

As focas possuem em torno de 1,70 de comprimento, pesam de 80 a 100 kg e o período de reprodução é entre fevereiro e maio. Localizam-se no pólo Norte e são excelentes nadadoras. Suas orelhas são internas e possuem poucos pelos no corpo, sendo que eles são grossos e curtos, tendo a coloração cinza ou marrom escuro. As focas são capazes de fechar as narinas embaixo d'água enquanto procuram comida. Geralmente os adultos machos medem aproximadamente 2m de extensão.As focas são mamíferos aquáticos.

domingo, 12 de julho de 2009

Galinhas, também são bichos interessantes


A galinha, bem como o galo, são respectivamente a fêmea e o macho da espécie Gallus gallus domesticus de aves galiformes e fasianídeas. Os juvenis são chamados de frangos, e os filhotes, de pintos ou pintinhos. Estas aves possuem bico pequeno, crista carnuda e asas curtas e largas. A galinha tem uma enorme importância para o homem sendo o animal doméstico mais difundido e abundante do planeta e uma das fontes de proteína mais baratas. Além de sua carne, as galinhas fornecem ovos. As penas também tem utilizações industriais. Segundo dados de 2003, há cerca de 24 bilhões de galinhas no mundo. Em alguns países da África moderna, 90% dos lares criam galinhas. As galinhas são aves omnívoras, mas têm preferência por sementes e pequenos invertebrados.
As galinhas são uma importante fonte de alimento há séculos. As primeiras referências a galinhas domesticadas surgem em cerâmicas coríntias datadas do século VII a.C. A introdução desta ave como animal doméstico surgiu provavelmente na Ásia, de onde é nativa a espécie Galo Banquiva (Gallus gallus). Apesar de os romanos terem desenvolvido a primeira raça diferenciada de galinhas, os registros antigos mostram a presença de aves selvagens asiáticas na China desde 1400 a.C. Da Grécia Antiga, as galinhas espalharam-se pela Europa e os navegadores polinésios levaram estes animais em suas viagens de colonização pelo oceano Pacífico, incluindo a Ilha da Páscoa. A proximidade ancestral com o homem permitiu o cruzamento destinado à criação de diversas raças, adaptadas a diferentes necessidades.


sábado, 11 de julho de 2009

domingo, 5 de julho de 2009

Video de gatos discutindo - Você vai morrer de rir



O que você achou? Dê sua opinião para o nosso blog, ela será muito bem vinda.

sábado, 4 de julho de 2009

Formiga-leão, que formiga é essa?


O termo formiga-leão é a designação comum aos insetos neurópteros da família dos Myrmeleontidae, cujas larvas, providas de longas mandíbulas, se enterram no fundo de um funil cônico por elas construído na areia para capturar presas que aí caem. Também são conhecidos pelos nomes de cachorrinho-do-mato, formigão, furão, joão-torrão, mirmeleão, piolho-de-urubu e tatuzinho.
Apesar do nome vulgar, estes insetos não pertencem ao grupo das formigas.



Generos

Glenurus
Dendroleon
Brachynemurus
Vella
Myrmeleon
Paranthaclisis
Euptilon
Scotoleon


sábado, 27 de junho de 2009

Gorila, um bicho quase humano


Os gorilas são mamíferos primatas pertencentes ao género Gorilla, endémicos das florestas tropicais do centro da África. O fato de compartilharem 98%-99% do DNA com os seres humanos faz dos gorilas o parente vivo mais próximo, logo depois dos chimpanzés. O gorila é o maior primata atualmente.
Os gorilas vivem em florestas tropicais ou sub-tropicais. Apesar da sua área de distribuição abranger apenas uma pequena percentagem de África, os gorilas existem numa grande variedade de altitudes. Os gorilas-de-montanha (Gorilla beringei beringei) habitam as florestas montanhosas do Albertine Rift, existendo entre os 2.225 até aos 4.267 m. Os gorilas-do-ocidente moram em florestas densas e pântanos das terras baixas e marisma até ao nível do mar.


Fisiologia


Os machos medem entre 1,65 e 2 metros de altura, e pesam entre 170 e 250 kg e as fêmeas a metade do peso dos machos, sendo considerado o maior dos primatas da atualidade. É capaz de levantar até 2 toneladas com os dois membros anteriores.
Os gorilas, geralmente, se locomovem em quatro patas. As suas extremidades anteriores são mais longas que as posteriores e semelhantes a braços, ainda são utilizadas também como ponto de apoio ao caminhar.
A estrutura facial do gorila é denominada de "mandíbula protuberante", já que ela é muito maior que o maxilar.
A gestação dura oito meses e meio e normalmente a próxima gestação só ocorre três ou quatro anos depois o nascimento, tempo este que os filhotes convivem com a mãe. A maturidade sexual é atingida entre 10 e 12 anos pelas fêmeas e entre 11 e 13 anos pelos machos, podendo ser modificados estes anos com a vivência nos cativeiros. E a esperança de vida oscila entre os trinta e cinqüenta anos, o record nesta categoria está com um gorila dum zoológico da Filadélfia que morreu aos 54 anos.
Sua dieta alimentar é, em grande parte, herbívora, uma vez que alimentam-se de frutas, folhas, brotos, mas também os insetos compõem menos de 2% do seu cardápio.
Todos os gorilas compartilham o mesmo tipo sangüíneo, o tipo B, e assim como os humanos, cada um indivíduo possue uma impressão digital única.


Inteligência


Os gorilas são aparentados aos humanos e são considerados altamente inteligentes. Alguns indivíduos em cativeiro, tais como a Koko, aprenderam alguns sinais da linguagem gestual (veja linguagem animal para uma discussão)


Uso de ferramentas

As seguintes observações foram feitas por uma equipa liderada por Thomas Breuer da Wildlife Conservation Society em Setembro de 2005. Os gorilas são conhecidos por usarem ferramentas na natureza. Uma gorila fêmea do Nouabalé-Ndoki National Park na República do Congo foi gravada a usar um pau para determinar a profundidade da água enquanto atravessava um pântano. Uma segunda fêmea foi vista a usar um toco de árvore como uma ponte e também para a suportar enquanto pescava no pântano. Isto que dizer que todos os hominídeos são agora conhecidos por usar ferramentas.
Em Setembro de 2006, um gorila com dois anos e meio da República do Congo foi descoberto por usar pedras para abrir frutos de palmeira dentro de um santuário de caça. Enquanto que esta foi a primeira observação do género para um gorila, há quarenta anos atrás os chimpanzés já tinham sido observados a usar ferramentas na natureza, a 'pescar' térmitas. Os hominídeos não-humanos são dotados de um "agarrar" semi-preciso, e são capazes certamente de usar quer ferramentas simples como até armas, improvisando um taco a partir de um ramo caído.


sábado, 20 de junho de 2009

Pelicano, que animal belo


Dicionário: Pelicano: Zoo. Ave marinha, pelicanídia.


O pelicano é uma ave da ordem dos ciconiiformes, antigamente pelecaniformes, família Pelecanidae. A sua principal característica é o longo pescoço que contém uma bolsa na qual armazena o alimento. Assim como a maioria das aves aquáticas, possui os dedos unidos por membranas. Os pelicanos são encontrados em todos os continentes, excepto na Antártida.
Eles podem chegar a medir 3 metros de uma asa a outra e pesar 13 quilogramas, sendo que os machos são normalmente maiores e possuem o bico mais longo do que as fêmeas. Pratica uma dieta restrita aos peixes, apesar de já ter sido documentado um pelicano a comer uma pomba.


Espécies



Pelicano-vulgar, Pelecanus onocrotalus
Pelicano-rosado, Pelecanus rufescens
Pelicano-crespo, Pelecanus crispus
Pelecanus philippensis
Pelicano-australiano, Pelecanus conspicillatus
Pelicano-branco, Pelecanus erythrorhynchos
Pelicano-pardo, Pelecanus occidentalis
Pelecanus thagus

Pelos fósseis encontrados, sabe-se que os pelicanos existem há mais de 40 milhões de anos. Dois géneros pré-históricos são Protopelicanus e de Miopelecanus.
São também conhecidas, através de fósseis, um grande número de espécies extintas do género Pelecanus:
Pelecanus alieus
Pelecanus cadimurka
Pelecanus cauleyi
Pelecanus gracilis
Pelecanus halieus
Pelecanus intermedius
Pelecanus odessanus
Pelecanus schreiberi
Pelecanus sivalensis
Pelecanus tirarensis


sábado, 13 de junho de 2009

Bicho-pau, bicho ou pau?


Bicho-pau é o nome dado aos insetos da ordem Phasmatodea que são semelhantes a um pedaço de madeira ou graveto. Ou seja, é muito confundivél a esses objetos.
Em algumas regiões os ortópteros da família Proscopiidae são também chamados por este nome.
É um insecto herbivoro e totalmente inofensivo. Nas cidades, pode ser encontrado em goiabeiras. Tem um ótimo disfarce contra predadores. A fêmea do bicho-pau põe cerca de 150 ovos. Também pode ter outros disfarces, parecendo com uma folha, seu disfarce é tão perfeito que ele até reproduz as nervuras e imperfeições da planta.
Uma curiosidade sobre o bicho pau é o seu andar, ele anda devagar e se balançando, assim ele simula um galho (ou folha) acariciado pelo vento. Quando adulto, os machos diferenciam-se das fêmeas por serem menores, mais finos e possuírem pequenas asas que lhe permitem realizar pequenos vôos. Sua reprodução pode ser sexuada ou assexuada (partenogênese).

sábado, 6 de junho de 2009

Os moluscos, animais de corpo mole.


O nome do filo vem do latim mollis ("mole"), característica do seu corpo, que geralmente é protegido por uma concha externa calcária e orgânica, resistente, de uma ou mais peças. Eles são animais de simetria bilateral, triblásticos, celomados, protostômios e não-segmentados.
Segundo um plano básico de organização, o corpo dos moluscos tem três partes: cabeça, e massa visceral, esta última constituída pelos sistemas digestório, reprodutor, circulatório, respiratório e excretor.
A malacologia é o ramo da Zoologia que estuda as dezenas de milhares de espécies de moluscos existentes, na maioria marinhos. Nesse ambiente eles estão adaptados aos mais diferentes modos de vida. Assim, há moluscos rastejantes (caramujos), fixos (ostras, mariscos), bons nadadores (lulas, polvos) e até flutuantes (Nautilus). Espécies terrestres são os caracois e as lesmas, e em água doce vivem também muitas espécies de caramujos. Há ainda aqueles que vivem permanentemente enterrados, deixando para fora da areia apenas os sifões, que são tubos para a entrada de água (com alimento e oxigênio) e a saída de água (com gás carbônico, excretas e fezes).
Nesses vários ambientes, eles têm grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívoros, consumidores de microorganismos, predadores que atacam grandes presas (crustáceos, peixes e vermes) e herbívoros que se alimentam de algas ou de folhas de plantas.

sábado, 2 de maio de 2009

Jararaca


Jararaca é o nome comum dos répteis escamados pertencentes ao género Bothrops da família Viperidae. São serpentes peçonhentas, muito comuns no Brasil, em especial na região de Cerrado, onde se tem plantio de cereais, pois este tipo de cultivo favorece a presença de roedores, que são sua principal alimentação. Tem uma variação muito grande quanto a pele, ação da peçonha, e outras características.
Da peçonha dessa cobra, o professor brasileiro Sérgio Henrique Ferreira, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (SP), descobriu uma substância útil para remediar a hipertensão. Mais tarde, a empresa americana Bristol-Meyer Squibb investiu recursos para continuação das pesquisas a partir dos estudos do Prof. Ferreira e atualmente é detentora da patente do princípio ativo captopril. Estima-se que a comercialização do captopril renda cerca de US$ 5 bilhões por ano à empresa farmacêutica.[carece de fontes?] Além do captopril vários outros medicamentos já foram produzidos a partir de toxinas de serpentes, como é o caso de alguns medicamentos anti-trombóticos (Defibrase e Reptilase). A ação desses medicamentos se baseia na ação das toxinas de serpentes do gênero Bothrops que são capazes de clivar o fibrinogênio do sangue e até mesmo "dissolver" coágulos já estabelecidos.


Algumas espécies:


Jararaca-da-seca, Bothrops erythromelas
Jararaca-do-norte, Bothrops atrox
Jararaca-verde, Bothrops bilineatus
Jararaca-pintada, Bothrops pauloensis
Jararaca-verdadeira, Bothrops jararaca
Cotiara, Bothrops cotiara
Jararaca-ilhoa, Bothrops insularis
Jararacuçu, Bothrops jararacussu
Jararaca-cruzeira, Bothrops neuwiedi
Jararaca rabo-de-osso, Bothrops neuwiedi pauloensis Bothrops pauloensis
Jararaca Muriciensis, Bothrops muriciensis nova espécie descoberta
Urutu, Bothrops alternatus

As jararacas pertencem a familia viperidae e somente as familias viperidae e eperidae possuem as glandulas que produzem o veneno/somente essas duas familias possuem "integrantes peçonhentos.


sábado, 25 de abril de 2009

Tartaruga-Marinha


As tartarugas marinhas são animais solitários e possuem a audição, a visão e o olfato desenvolvidos, além de uma grande capacidade de orientação. Medem dois metros de comprimento e pesam 600 kg. As tartarugas marinhas podem ser vegetarianas, carnívoras e onívoras. Elas se alimentam de águas-vivas e de sua fauna acompanhante. Infelizmente, muitas vezes elas confundem sacos plásticos ou celofane com águas-vivas e morrem por indigestão. Sua boca não possui dentes, somente mandíbulas com bordas afiadas. Podem dormir na superfície quando estão em águas profundas ou no fundo do mar, sob rochas, em áreas próximas à costa.
O acasalamento começa com a fêmea escolhendo o macho para namorar e inicia-se com
mordidas no pescoço e nos ombros. Uma fêmea pode realizar em média de três a cinco desovas para uma mesma temporada de reprodução, com intervalos médios de 10 a 16 dias. No Brasil, as desovas acontecem entre os meses de setembro e março. Os filhotes rompem os ovos e nascem após 45 a 60 dias de incubação em média. Eles podem ser atraídos pelas luzes das estradas ou dos hotéis na beira da praia, o que faz com que eles morram. Todo ano as tartarugas marinhas vão à praia para botar seus ovos. Muitas vezes seus filhotes são capturados por predadores, como por exemplo, caranguejos, abutres, polvos e peixes. Seus filhotes botam seus ovos na mesma praia em que eles nasceram. Normalmente de cada cem filhotes apenas um consegue sobreviver.Existem sete espécies de tartarugas marinhas:- Cabeçuda- De pente- Verde- Oliva- De couro- Flatback- Lora ou Kemps RidleySeu antepassado era Testudo Atlas e viveu no período Pleistoceno. Ele era o maior quelônio existente na Terra, com 2,5 metros de comprimento e pesava 4.000 kg. Viveu na Ásia (Índia).
As tarturugas marinhas estão ameaçadas de extinção e o projeto
TAMAR tem o grande compromisso de salvar esse animal.

sábado, 18 de abril de 2009

Blog em extinção

Reino – Internet
Filo – diHITT
Classe – Blogger
Ordem – Postar
Família – Blogueiros
Gênero – Blog
Espécie – Blog Animall


Caros amigos blogueiros, se vocês notarem o Blog Animall não é lá essas coisas, é como uma mosca, não serve prá nada. ERRADO: a mosca coloca seus ovos em carne morta no meio ambiente, sendo assim com suas larvas limpando o ambiente da sujeira orgânica (*corrija-me se estiver errado*). Do mesmo jeito o Blog Animall é assim, se aquele caro aluno que procura adoidado sua pesquisa na Google, e não encontra nem um site que tenha resumido o que procura, ele encontrará aqui alguns resumos do animal de sua pesquisa, então não vamos deixar esse blog morrer.


Se você quer ajudar esse blog, no mínimo ele tem que ter 30 visitas por semana e 1 comentários nos posts por dia, que no total é 120 visitas e 30 comentários por mês, seja solidário, em especial os biólogos que são blogueiros fanáticos. Caso este blog não tiver esses números em exatamente 1 mês, terei que sacrificá-lo. Obrigado por sua atenção.



SALVE O BLOG ANIMALL

sábado, 4 de abril de 2009

Ácaros "caseiros"

Nos últimos anos, os microscópicos ácaros domésticos têm sido muito estudados, descobrindo-se inúmeras espécies que vivem em grandes populações no pó acumulado em tapetes, carpetes, cortinas etc.
Eles se alimentam dos mais variados resíduos, como, por exemplo, secreções humanas, migalhas de alimentos, pêlos, descamações da pele, fibras vegetais etc.
São de difícil eliminação, pois, pelo tamanho, entranham-se nos colchões, em cantos não-arejados, no interior de móveis e pequenos objetos e em aparelho de ar-condicionado.
Em geral, os ácaros não causam maiores danos à nossa saúde, mas, para muitas pessoas, mais sensíveis, eles são os responsáveis por muitas reações alérgicas cujos principais sintomas são problemas na pele e em órgãos do sistema respiratório.

domingo, 29 de março de 2009

Dez razões para gostar de Morcegos


1.São grandes controladores das populações de insetos. Algumas espécies ingerem duzentos ou mais insetos em apenas alguns minutos de vôo.
2.São responsáveis pela formação de florestas. Ao ingerir um fruto, o morcego deixa cair as sementes em locais distantes do original, onde podem nascer novas árvores. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.
3.Auxiliam na reprodução de mais de quinhentas espécies de plantas, visitando as flores como fazem, de dia, os beija-flores e as abelhas, transportando o pólen de flor em flor.
4.Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores, que tantos prejuízos causam à agricultura.
5.São largamente empregados em pesquisas científicas, incluindo a ação de medicamentos que, no futuro, poderão ter aplicação em humanos.
6.As fezes dos morcegos constituem excelente adubo natural. Foram intensamente exploradas até ao desenvolvimento de adubos industriais.
7.Têm sido estudados para aperfeiçoamento do sonar.
8.A saliva do morcego tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares.
9.São importantes elos na cadeia alimentar.
10.O seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental, causando maiores danos do que os causados pela sua proximidade com o Homem.
11.muito cuidadosos com seus filhotes.

veja mais no: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego

sábado, 21 de março de 2009

Um raro artrópode


No filo dos artrópodes há dois grupos: o dos antenados (insetos e crustáceos) e o dos quelicerados (aranhas e escorpiões). As antenas são geralmente órgãos filamentares, sensoriais, localizados na parte anterior do corpo. As quelíceras são o primeiro par de apêndices corporais articulados. Antenas e quelíceras não existem num mesmo animal.

O Limulos poliphemus é um curioso artrópode marinho de águas rasas, popularmente chamado de caranguejo-caçarola, que chega a 60cm de comprimento. Na época da reprodução, eles se acumulavam aos milhares em muitas praias do Golfo do México, mas hoje são bem raros.
O L. poliphemus tem grande carapaça arredondada, resistente a dos caranguejos (crustáceos), vários pares de pernas com pinças na extremidade e respiração branquial. Seu par de apêndices corporais são as quelíceras, com pinças na extremidade. Ele não tem antenas.
Veja agora algumas características dos crustáceos: vários pares de pernas, algumas com pinças na extremidade, respiração branquial, carapaça resistente e dois pares de antenas.

Fonte: Livro “Biologia 2º série ensino médio” de César e Sezar.
Editora: Saraiva

sábado, 14 de março de 2009

Quando o escargot vira praga.


Os caracóis terrestres conhecidos como escargots, conquistaram grande número de apreciadores em todo o mundo, e, só na França, cerca de 200 mil pessoas têm na criação e comercialização dos caracóis a sua principal fonte de renda. O crescente aumento do consumo dessa iguaria pelos brasileiros tem despertado o interesse de criadores e produtores nacionais de escargots. Essa euforia, porém, esconde um grande problema, que já alcançou desastrosas e indesejáveis proporções: os caracóis atualmente cultivados no Brasil, além dos legítimos escargots da espécie Helix aspersa, pertencem a outra espécie, a Achantina fulica, uma verdadeira praga da agricultura, que devasta hortas e plantas ornamentais, causando muitos danos ao ambiente e prejuízo ao homem.

Originária do leste África, a Achantina fulica introduzida em grande parte dos países tropicais e dos subtropicais indo-pacíficos. Além dos prejuízos no cultivo, esses moluscos atuam como hospedeiros intermediários de larvas de helmintos (vermes), agentes causadores de verminoses de interesse médico e veterinário, entre elas a angiostrongilíase, grave doença que afeta o sistema nervoso central humano e, de outra forma, o trato digestivo. Nesse caso, os sintomas são semelhantes aos da apendicite aguda, podendo motivar tratamento cirúrgico quando acompanhada de tumores e obstruções intestinais.
Os grandes problemas relativos a esses animais são a velocidade com que se reproduzem, as elevadas taxas de crescimento que atingem o pronunciado índice de fecundidade e a possibilidade de realizarem autofertilização, ou seja, não necessitam obrigatoriamente de parceiros para se multiplicarem.
Depois de instalado o problema, solucioná-lo é muito complicado.

Em muitas regiões do país os caracóis são conhecidos como “caramujo africano”, se caso você vir algum em seu quintal ou no visinho chame a vigilância sanitária, nunca matem esmagando, coloquem em um buraco no chão e queime ou jogue um pouco de sal. Faça do seu bairro melhor para você e para todos.

Fonte:Livro “Biologia Volume Único” escrito por Sônia Lopes e Sergio Rosso.
Editora Saraiva

sábado, 7 de março de 2009

Pricipais aranhas e escorpiões de interesse médico







Vamos falar aqui um pouco sobre as principais aranhas e escorpiões de interesse médico que ocorrem no Brasil.

Aranhas

As principais espécies de aranhas perigosas para o ser humano pertencem a três gêneros: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus.
As espécies do gênero Phoneutria são conhecidas como aranhas-armadeiras, pois, quando se sentem ameaçadas, apóiam-se nos dois pares de pernas traseiras, erguem o restante do corpo e “armam” o ataque. Elas são muito rápidas e agressivas. Essas aranhas têm hábitos noturnos, não formam teias e o veneno delas tem ação neurotóxica e cardiotóxica. O tratamento do doente pode ser feito com soro específico.

As espécies do gênero Loxocesles são conhecidas como aranhas-marrons, pois apresentam um colorido marrom uniforme. Elas têm hábitos noturnos e formam teias irregulares, construídas em locais escuros. O veneno dessas aranhas tem ação necrosante e hemolítica, e o tratamento do doente é feito com soro antiloxoscélico. São mais perigosas que as armadeiras.

No gênero Latrodectus, são as fêmeas que podem ser perigosas para os humanos. Elas chamadas viúvas-negras. Têm hábitos noturnos e constroem teias irregulares. O veneno têm ação neurotóxica e, como o número de acidentes por Latrodectus é muito pequeno no Brasil, não há produção de soro anti-Latrodectus.

Escorpiões

Os escorpiões são animais predadores, de hábitos noturnos. Os que podem causar perigo para o ser humano no Brasil são o Tityus bahiensis, ou escorpião-marrom, e o Tityus serrulatus, ou escorpião-amarelo. O veneno tem ação neurotóxica. O tratamento do doente deve ser feito com soro antiescorpiônico.