domingo, 29 de março de 2009

Dez razões para gostar de Morcegos


1.São grandes controladores das populações de insetos. Algumas espécies ingerem duzentos ou mais insetos em apenas alguns minutos de vôo.
2.São responsáveis pela formação de florestas. Ao ingerir um fruto, o morcego deixa cair as sementes em locais distantes do original, onde podem nascer novas árvores. Mais de quinhentas pequenas sementes podem ser transportadas por um único morcego a cada noite.
3.Auxiliam na reprodução de mais de quinhentas espécies de plantas, visitando as flores como fazem, de dia, os beija-flores e as abelhas, transportando o pólen de flor em flor.
4.Há morcegos que se alimentam de pequenos animais, incluindo roedores, que tantos prejuízos causam à agricultura.
5.São largamente empregados em pesquisas científicas, incluindo a ação de medicamentos que, no futuro, poderão ter aplicação em humanos.
6.As fezes dos morcegos constituem excelente adubo natural. Foram intensamente exploradas até ao desenvolvimento de adubos industriais.
7.Têm sido estudados para aperfeiçoamento do sonar.
8.A saliva do morcego tem forte ação anticoagulante. A sua pesquisa poderá ter aplicações no tratamento de várias doenças vasculares.
9.São importantes elos na cadeia alimentar.
10.O seu desaparecimento poderá resultar em desequilíbrio ambiental, causando maiores danos do que os causados pela sua proximidade com o Homem.
11.muito cuidadosos com seus filhotes.

veja mais no: http://pt.wikipedia.org/wiki/Morcego

sábado, 21 de março de 2009

Um raro artrópode


No filo dos artrópodes há dois grupos: o dos antenados (insetos e crustáceos) e o dos quelicerados (aranhas e escorpiões). As antenas são geralmente órgãos filamentares, sensoriais, localizados na parte anterior do corpo. As quelíceras são o primeiro par de apêndices corporais articulados. Antenas e quelíceras não existem num mesmo animal.

O Limulos poliphemus é um curioso artrópode marinho de águas rasas, popularmente chamado de caranguejo-caçarola, que chega a 60cm de comprimento. Na época da reprodução, eles se acumulavam aos milhares em muitas praias do Golfo do México, mas hoje são bem raros.
O L. poliphemus tem grande carapaça arredondada, resistente a dos caranguejos (crustáceos), vários pares de pernas com pinças na extremidade e respiração branquial. Seu par de apêndices corporais são as quelíceras, com pinças na extremidade. Ele não tem antenas.
Veja agora algumas características dos crustáceos: vários pares de pernas, algumas com pinças na extremidade, respiração branquial, carapaça resistente e dois pares de antenas.

Fonte: Livro “Biologia 2º série ensino médio” de César e Sezar.
Editora: Saraiva

sábado, 14 de março de 2009

Quando o escargot vira praga.


Os caracóis terrestres conhecidos como escargots, conquistaram grande número de apreciadores em todo o mundo, e, só na França, cerca de 200 mil pessoas têm na criação e comercialização dos caracóis a sua principal fonte de renda. O crescente aumento do consumo dessa iguaria pelos brasileiros tem despertado o interesse de criadores e produtores nacionais de escargots. Essa euforia, porém, esconde um grande problema, que já alcançou desastrosas e indesejáveis proporções: os caracóis atualmente cultivados no Brasil, além dos legítimos escargots da espécie Helix aspersa, pertencem a outra espécie, a Achantina fulica, uma verdadeira praga da agricultura, que devasta hortas e plantas ornamentais, causando muitos danos ao ambiente e prejuízo ao homem.

Originária do leste África, a Achantina fulica introduzida em grande parte dos países tropicais e dos subtropicais indo-pacíficos. Além dos prejuízos no cultivo, esses moluscos atuam como hospedeiros intermediários de larvas de helmintos (vermes), agentes causadores de verminoses de interesse médico e veterinário, entre elas a angiostrongilíase, grave doença que afeta o sistema nervoso central humano e, de outra forma, o trato digestivo. Nesse caso, os sintomas são semelhantes aos da apendicite aguda, podendo motivar tratamento cirúrgico quando acompanhada de tumores e obstruções intestinais.
Os grandes problemas relativos a esses animais são a velocidade com que se reproduzem, as elevadas taxas de crescimento que atingem o pronunciado índice de fecundidade e a possibilidade de realizarem autofertilização, ou seja, não necessitam obrigatoriamente de parceiros para se multiplicarem.
Depois de instalado o problema, solucioná-lo é muito complicado.

Em muitas regiões do país os caracóis são conhecidos como “caramujo africano”, se caso você vir algum em seu quintal ou no visinho chame a vigilância sanitária, nunca matem esmagando, coloquem em um buraco no chão e queime ou jogue um pouco de sal. Faça do seu bairro melhor para você e para todos.

Fonte:Livro “Biologia Volume Único” escrito por Sônia Lopes e Sergio Rosso.
Editora Saraiva

sábado, 7 de março de 2009

Pricipais aranhas e escorpiões de interesse médico







Vamos falar aqui um pouco sobre as principais aranhas e escorpiões de interesse médico que ocorrem no Brasil.

Aranhas

As principais espécies de aranhas perigosas para o ser humano pertencem a três gêneros: Phoneutria, Loxosceles e Latrodectus.
As espécies do gênero Phoneutria são conhecidas como aranhas-armadeiras, pois, quando se sentem ameaçadas, apóiam-se nos dois pares de pernas traseiras, erguem o restante do corpo e “armam” o ataque. Elas são muito rápidas e agressivas. Essas aranhas têm hábitos noturnos, não formam teias e o veneno delas tem ação neurotóxica e cardiotóxica. O tratamento do doente pode ser feito com soro específico.

As espécies do gênero Loxocesles são conhecidas como aranhas-marrons, pois apresentam um colorido marrom uniforme. Elas têm hábitos noturnos e formam teias irregulares, construídas em locais escuros. O veneno dessas aranhas tem ação necrosante e hemolítica, e o tratamento do doente é feito com soro antiloxoscélico. São mais perigosas que as armadeiras.

No gênero Latrodectus, são as fêmeas que podem ser perigosas para os humanos. Elas chamadas viúvas-negras. Têm hábitos noturnos e constroem teias irregulares. O veneno têm ação neurotóxica e, como o número de acidentes por Latrodectus é muito pequeno no Brasil, não há produção de soro anti-Latrodectus.

Escorpiões

Os escorpiões são animais predadores, de hábitos noturnos. Os que podem causar perigo para o ser humano no Brasil são o Tityus bahiensis, ou escorpião-marrom, e o Tityus serrulatus, ou escorpião-amarelo. O veneno tem ação neurotóxica. O tratamento do doente deve ser feito com soro antiescorpiônico.