segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Coalas


Os coalas (Phascolarctos cinereus, família Phascolarctidae) são mamíferos marsupiais de pêlo cinza e branco que vivem no Sudeste e Nordeste da Austrália.
Os coalas vivem em média 14 anos. Vivem em eucaliptos de onde tiram seu alimento. Passam em média 14 horas por dia dormindo e descansando, e o restante em busca de alimento. Sua bolsa marsupial situa-se nas costas. O filhote fica lá até crescer, continuando agarrado às costas da mãe até tornar-se adulto.
Estes marsupiais encontram-se em vias de extinção desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando surgiu o hábito de matá-los para usar sua pele. Hoje, a caça não é o maior risco mas sim as queimadas nas florestas, que matam muitos animais, e a eliminação das árvores onde vivem, tanto por queimadas quanto por lenhadores. Ao perder a sua casa e alimento, o coala se muda e pode chegar a povoamentos ou cidades, onde morre por atropelamento ou é caçado por cães.

Características

O coala tem a cabeça grande, o focinho curto e os olhos bem separados. O nariz é grosso e achatado, e está munido de grandes narinas em forma de V, com as fossas nasais muito desenvolvidas, que mexem no seu equilíbrio térmico.
Tanto os membros anteriores como os posteriores possuem cinco dedos. O polegar das patas posteriores é bastante pequeno, não sendo dotado de garras. Os outros dedos são fortes e terminam em garras alongadas. Nas patas posteriores, apenas o polegar é oposto aos outros dedos.
A pelagem é densa e sedosa, desempenha papel importante na regulação térmica e na proteção dos agentes atmosféricos. Como o coala não constrói um abrigo, dorme exposto ao sol e a chuva. A pelagem do dorso é muito densa e de uma coloração escura que absorve o calor. Torna-se mais escassa durante o verão e mais comprida durante o inverno.
Possui um bom senso de equilíbrio e músculos possantes nas coxas, e quando escala uma árvore, a falta de cauda é compensada pelos dedos bastante largos e pelas garras muito desenvolvidas.

Saiba mais no: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coala
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sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Galinha-d'angola? O que é isso?




A galinha-d'angola, galinha-do-mato ou pintada (Numida meleagris) é uma ave da ordem dos galliformes, originária da África e introduzida no Brasil pelos colonizadores portugueses, que a trouxeram da África Ocidental.
No Brasil, a ave é conhecida por vários nomes, dependendo da região, sendo chamada de cocá, tô fraco, angolista ou guiné, ou ainda, erroneamente, de galinhola.

Características

Em relação às características físicas, encontram-se três tipos. A mais comum é a pedrês - cinza com bolinhas brancas. Existem ainda as inteiramente brancas e também a pampa, resultado do cruzamento das primeiras. Também são conhecidas pelo nome de capote devido a plumagem.
Com cerca de três meses, o macho já apresenta uma crista pronunciada para a frente, como um chifre; na fêmea, essa crista é mais arredondada.
Algumas apresentam ornamentos de penas alongadas no peito. A espora está presente nos machos adultos. Possuem bicos curtos e fortes, próprios para ciscar.

Comportamento

As aves ficam nervosas facilmente, sendo extremamente agitadas, muitas vezes chegam ao estresse. São aves de bando: vivem em bandos, locomovem-se em bandos e precisam do bando para se reproduzir, pois só assim sentem estímulo para o acasalamento. E, como grupo, são organizadas. Cada grupo tem seu líder, o que é fácil de constatar no momento em que se alimentam: o líder vigia enquanto seus companheiros comem, e só depois de verificar que está tudo em ordem é que começa a comer.
São aves rústicas e fáceis de criar, exceto num ponto: deixadas soltas, escondem os ninhos com o requinte de botar os ovos em camadas e ainda cobertos por palha ou outro material disponível.
As galinhas-d'angola não são boas mães,raramente entram no choco, fazem posturas conjuntas, ninhadas de até 40 ovos, dispostos em camadas, desta forma somente os ovos de cima recebem o calor da ave e descascam. São inquietas, arrastam os pintos para a umidade, podendo comprometer a sobrevivência dos pintos. Em criações em cativeiro é recomendável recolher os ovos e colocá-los em incubadoras ou serem chocados por uma galinha.

Reprodução

Na hora do acasalamento a iniciativa é da fêmea. O período de abril a agosto (intervalo de postura) é aquele em que as aves estão mais sociais, vivendo em grandes grupos, e no qual trocam as penas. No final dessa fase, vão escolhendo seus pares (duas fêmeas para um macho), depois ocorrem os acasalamentos. O período principal de postura vai de setembro a março, com uma média de setenta a oitenta ovos cada fêmea.



segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Os Rinocerontes !!!


Os Rinocerontes são grandes mamíferos perissodátilos (com número ímpar de dedos em cada pata) caracterizados por apresentarem uma pele espessa e pregueada e um ou dois chifres sobre o nariz; é esta característica que está na origem do nome.
Estes animais habitam as savanas e florestas tropicais da África e Ásia.
Como símbolo do safári africano, pertence ao grupo de animais selvagens chamado de big five, correspondente aos cinco animais maiores: leão, leopardo, elefante, búfalo e rinoceronte.
Ao contrário do que muita gente pensa, nem todos os rinocerontes têm chifres. Por isso, os que possuem estão apenas na família Rhinocerotidae.
E nem todas as espécies dessa família os tinham, como o Aceratherium.

Os rinocerontes de dois chifres pertencem aos gêneros:

Ceratotherium
Coleodonta
Dicerorhinus
Diceros

Os rinocerontes de um chifre pertencem aos gêneros:

Elasmotherium
Rhinoceros
Sinotherium
Menoceras
Prosantorhinus
Iranotherium
Shennongtherium
Teleoceras

Os rinocerontes sem chifre pertencem aos gêneros
Hyrachyus
Aceratherium
Amynodon
Chilotherium
Hyracodon
Indricotherium
Metamynodon
Paraceratherium

Normalmente os rinocerontes de dois chifres possuem os mesmos dispostos um atrás do outro, mas o gênero Arsinoitherium os possui um do lado do outro e atualmente não são considerados rinocerontes, pois pertencem a outra ordem, Embrythopoda. Quem vê o filme A Era do Gelo, pode até pensar que aquele animal com chifre duplo com pontas arredondadas é um rinoceronte, mas na verdade é um Brontotério, parente extinto.

Animais que se parecem com rinocerontes:

Brontotherium: São animais diferentes, mas pertencem também a ordem Perissodactyla.
Toxodon: Pertence à superordem Meridiungulata, mas pertence também a infraclasse placentalia.
Arsinoitherium: É parente distante do elefante, mas também pertence a infraclasse placentalia.
Diprotodon: É um marsupial.
Uintatherium: É um parente do rinoceronte.




quinta-feira, 23 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

O Castor !!!


O castor é um mamífero roedor e semi-aquático, nativo da América do Norte e da Europa. É o único animal pertencente à família Castoridae, que contém um único género, Castor. Há duas espécies de castores: C. fiber, o castor europeu e C. canadensis, o castor americano. Pesquisas genéticas mostraram que as populações de castores europeias e norte-americanas são distintas e que a hibridização é improvável.
O castor europeu foi caçado até quase à extinção por causa da sua pele e de um óleo que produzem e que é aplicado na indústria de perfumes. Desapareceu completamente das Ilhas Britânicas no século XVI. No continente, subsistiram diversas populações na Escandinávia e em torno dos rios Elba e Ródano. A espécie foi recentemente reintroduzida nos Países Baixos e na Baviera com sucesso.
O castor americano é o animal nacional do Canadá e a mascote de uma série de universidades e institutos nos EUA, sobretudo os relacionados com engenharias. Esta espécie também sofreu bastante com a caça descontrolada, mas está neste momento fora de perigo. No início da colonização da América do Norte, os índios usavam peles de castor como moeda de troca com os pioneiros europeus.
Os castores são animais herbívoros e sobretudo noturnos, conhecidos pela sua tendência natural de construir represas em rios e abrigos na lagoa artificial que é assim, eventualmente, criada. Estes abrigos são construidos também pelo castor e têm uma entrada sub-aquática, o que os torna fortalezas impenetráveis para os predadores. Estudos recentes mostram que o que motiva os castores a construir barragens é o som de água a correr. Por exemplo, o animal constrói um dique até a água parar de correr; se este som é introduzido artificialmente, o castor continua a construção, mesmo que a sua lagoa já esteja completa, até o som parar.



segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Flamingos !!!


O flamingo (Phoenicopterus spp.) é uma ave pertencente à família Phoenicopteridae da ordem Ciconiiformes, anteriormente Phoenicopteriformes. Alguns autores separam o flamingo-andino e o flamingo-de-james em um gênero à parte, Phoenicoparrus, por causa de certas diferenças no bico.
Os flamingos são aves pernaltas, de bico encurvado, que medem entre 90 e 150 cm. A sua plumagem pode ser bastante colorida em tons de rosa vivo. São animais que se alimentam de algas e pequenos crustáceos através de filtração.
Os flamingos são aves gregárias, que vivem em bandos numerosos junto a zonas aquáticas. Algumas espécies conseguem inclusivamente habitar zonas de salinidade extrema, como os lagos africanos do Vale do Rift.
O flamingo é a ave nacional de Trinidad e Tobago.



Espécies e Localização Geográfica:

Flamingo-comum (P. roseus)
partes da África, sul e sudoeste da Ásia, sul da Europa (mais difundido);
Flamingo-pequeno (P. minor)
África (p.ex. Vale do Rift) até noroeste da Índia (mais numeroso);
Flamingo-chileno (P. chilensis)
Região temperada da América do Sul;
Flamingo-de-James (P. jamesi)
América do Sul;
Flamingo-andino (P. andinus)
América do Sul (exclusivamente nos Andes chilenos);
Flamingo-americano (P. ruber)
Caribe, Ilhas Galápagos;

Fuinhas !!!


A fuinha (Martes foina), também conhecida como papalvo, é um mamífero mustelídeo de pequeno porte, pertencente ao grupo das martas. Este animal habita toda a Europa continental, excepto Escandinávia, e algumas ilhas do Mediterrâneo. Em Portugal é comum em todo o território embora a sua população seja desconhecida. É uma espécie não ameaçada de extinção.
Este carnívoro de pequeno tamanho mede entre 40 a 50 cm, com cerca de 25 cm de cauda e pesando entre 1,1 e 2,5 kg. As fêmeas são sempre menores que os machos. O corpo é alongado e elegante e a cauda comprida e espessa. As patas são relativamente curtas e terminam em cinco dedos com garras fortes não retracteis. A sua pelagem é em tons de castanho, com uma mancha branca ou amarelada na zona do peito, garganta e membros anteriores.


É um predador oportunista que se alimenta de uma grande variedade de roedores, pequenos répteis, aves e seus ovos. Também consome insetos, frutos e bagas e desperdícios humanos. Este animal tem por hábito guardar as sobras das refeições junto da toca, para consumo posterior em períodos de escassez.
A fuinha é um animal solitário, de hábitos noturnos e raramente visto pelo Homem. Cada indivíduo necessita de uma área entre 2 a 3 km² para procurar alimento. As fuinhas são excelentes trepadoras de árvores e no chão deslocam-se em pequenos saltos.
A época de reprodução decorre durante o Verão, mas a implantação do óvulo no útero da fêmea é retardada até à Primavera seguinte, à semelhança do que sucede nas outras espécies de mustelídeos de climas temperados e frios. A gestação propriamente dita dura em média cerca de 30 dias e resulta em 3 a 7 crias. Os juvenis recebem os cuidados parentais apenas da fêmea. A partir dos dois meses os juvenis começam a acompanhar a progenitora nas suas saídas em busca de comida, tornando-se independentes pouco depois. A maturidade sexual é atingida entre os 2 a 3 anos e a esperança de vida máxima, registada em cativeiro, é de 18 anos.
As fuinhas tem um papel ecológico fundamental no controlo das populações de roedores nas áreas rurais. É um dos poucos carnívoros de pequeno porte que ataca ratazanas directamente; mesmo as doninhas, que são maiores, evitam confrontos com este roedor. Apesar desta importância, são vistas frequentemente como uma peste pelos ataques que por vezes realizam em galinheiros. De um modo geral, a fuinha adapta-se bem à presença humana e podem ser comuns em vilas ou mesmo cidades.


sábado, 11 de outubro de 2008

Girafas


O termo girafa (do árabe zarAfa(t), pelo italiano giraffa) é a designação comum aos grandes mamíferos artiodátilos, ruminantes, do gênero Giraffa, da família dos girafídeos, no qual consta uma única espécie, a Giraffa camelopardalis, ou camelo-leopardo, como eram chamadas pelos romanos quando elas existiam no norte da África, pois acreditava-se que vinham de uma mistura de uma fêmea camelo, com um macho leopardo. São ungulados com número par de dedos.
As girafas são os únicos membros de seu gênero e, juntas com os okapis, formam a família Giraffidae. Actualmente estão listadas nove subespécies de girafa (ver em baixo), diferenciadas pela distribuição geográfica e pelo padrão das manchas. Essas várias subespécies de girafas agora habitam as terras secas ao sul do Saara. As girafas se distribuem em dois grupos: girafa-do-norte que são tricornes, isto é, com um corno nasal interocular e dois frontoparietais, apresentando pelagem predominantemente reticulada; e girafa-do-sul, sem corno nasal e a pelagem tem predominantemente malhas irregulares.
Os machos chegam a 5 metros de altura e com suas línguas preênseis que alcançam até 40 centímetros são capazes de pegar as folhas de acácias, por entre pontiagudos espinhos nos altos dos galhos, que são sua principal fonte de alimentação. Elas são capazes de comer as folhas das árvores até 6 metros de altura. Para poderem pastar, têm de afastar uma da outra as pernas dianteiras. Devido ao baixo teor nutritivo das folhas, as girafas precisam comer grandes quantidades e passam quase 20 horas por dia comendo. O comprimento do corpo pode ultrapassar os 2,25 metros e ainda possui uma cauda com 80 centímetros de comprimento, não contando com o pincel final. O seu peso pode ultrapassar os 500 quilogramas. Apesar do seu tamanho, a girafa pode atingir a velocidade de 47 km/h.
As girafas, como todos os mamíferos, possuem sete vértebras cervicais. Os seus pescoços, entretanto, são os maiores dos animais atuais, pelo que é pouco flexível. Por causa de seu pescoço comprido e rígido, seu sistema vascular possui particularidades como válvulas especiais que permitem que o fluxo sanguíneo alcance o cérebro (bastante afastado de seu coração) quando levantam a cabeça e evitam vertigens quando elas a abaixam. Ambos os sexos possuem dois a quatro cornos curtos e recobertos por pele. O pêlo da girafa é fulvo (amarelo-tostado, alourado) ou rosado, com grandes manchas de cor amarronzada (exceto no ventre, onde o pêlo é branco). As manchas pardas possuem um padrão único para cada indivíduo e o auxilia a se mimetizar por entre as sombras das árvores onde habita. Elas possuem pernas longas, sendo as dianteiras mais altas que as traseiras, e número reduzido de costelas. O tempo de vida de uma girafa é de aproximadamente 15 a 20 anos.
Leões, hienas e leopardos são predadores dos filhotes de girafas, mas os adultos possuem porte e velocidade suficientes para limitar o número de predadores. As girafas quase não emitem sons. A gestação dura 420 a 450 dias, nascendo só uma cria de cada vez com uma altura que oscila entre 1,5 e 1,7 metros. Os filhotes de girafas caem de uma altura de quase 2 metros quando a mãe está de pé durante o nascimento, o que é freqüente.
É um animal gregário constituindo rebanhos ou bandos pouco numerosos, andando rapidamente, a passo travado e associando-se aos antílopes e avestruzes nas savanas africanas ao sul do Saara.




sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Morsas


A morsa é um animal que vive nas águas do Ártico. Pode medir até 4 metros de comprimento, e curiosamente, o orgão genital do macho não passa de 5 centímetros. Seu peso pode ultrapassar uma tonelada (as maiores passam da 1,6 toneladas).
As morsas possuem uma pele enrugada e áspera que vai se tornando cada vez mais espessa ao longo de sua vida (15 a 30 anos). Para nadar usam a nadadeira caudal. Deslocam-se mal em terra, utilizando as nadadeiras anteriores e andando quase aos saltos. Seu focinho tem um sólido bigode e dois enormes caninos ou presas que podem chegar a 1 metro de comprimento. As presas são usadas para arrancar moluscos e caranguejos do fundo do mar desgastando-se ao longo dos anos. As morsas são caçadas pelo marfim dessas presas.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Os Mamutes


Os Mamutes eram parentes dos atuais elefantes, ou seja, pertencentes ao grupo dos proboscídeos ou elefantídeos, eram coberto de pelos, e existem teorias que dizem que eles foram caçados pelos humanos que moravam nas cavernas. Eles vivia nos frios climas setentrionais da América do Norte e Rússia e se extinguiram há 12 mil anos atrás. Existiam várias espécies de mamutes essa era o Mammuthus trogontherii que deu nome ao grupo, mas também existiam o Mamute Lanudo, o Mamute Imperial que foi o maior de todos os proboscídeos entre outros.

Dados do Mamífero:
Nome: Mamute
Nome Científico: Mammuthus trogontherii
Época: Pleistoceno
Local onde Viveu: América do Norte e norte da Ásia ( Rússia )
Peso: 13 toneladas
Tamanho: 4 metros de altura
Alimentação: Herbívora

sábado, 4 de outubro de 2008

Lagartas


Na linguagem vulgar, chama-se lagarta ao primeiro estágio larval dos insetos da ordem lepidoptera. Têm o aspecto de vermes, por vezes segmentados e com os rudimentos dos três pares de patas característicos dos adultos. O estado seguinte chama-se pupa e geralmente forma-se dentro dum casulo.
Geralmente, as lagartas alimentam-se vorazmente e podem atingir tamanhos de mais de 10 cm, embora o inseto adulto raramente chegue a essas dimensões. Algumas alimentam-se de folhas de plantas e podem constituir uma praga nas culturas e jardins. Outras desenvolvem-se dentro de frutos em maturação – a mãe coloca os ovos dentro do ovário da flor e a larva alimenta-se do pericarpo ou mesmo da semente. Noutros casos, os ovos podem ser colocados por baixo da pele dum animal vivo e as lagartas parasitam-no. As lagartas das moscas alimentam-se de animais mortos ou de dejetos – são detritívoras.
Há no Brasil lagartas, denominadas taturanas assassinas, cujo veneno pode levar à morte.
No entanto, nem todas as lagartas são prejudiciais – quer ao homem, quer aos ecossistemas. O bicho-da-seda, por exemplo, é a larva que, ao passar a pupa, constrói o seu casulo com seda. Muitas lagartas fazem parte da alimentação de vários povos.
À medida que cresce, a lagarta muda de pele algumas vezes. O período entre duas mudas é chamado ínstar. A lagarta deixa de se alimentar no último ínstar, esvazia o estômago, fixa-se e sofre a última muda, da qual surge a pupa ou crisálida

sábado, 27 de setembro de 2008

Porco-formigueiro, um parente distante de um não sei o quê

O porco-da-terra, porco-formigueiro ou aardwark (Orycteropus st) é um mamífero africano, o único representante da ordem Tubulidentata, da família Orycteropodidae e do seu género. Este animal distribui-se por todas as as planícies e savanas do sul de África. O nome aardvark, por que é conhecido em vários países, significa "porco da terra" em africânder, mas este animal não esta relacionado com a família Suidae.
O porco-formigueiro é um animal de médio porte que pode pesar entre 40 a 100 kg. Têm uma pele espessa e de cor amarelada a acastanhada, revestida por poucos pelos, e orelhas compridas e bicudas. A dentição do oricterope é única na classe dos mamíferos e o motivo pelo qual são classificados numa ordem à parte. O adulto tem 20 dentes distribuidos segundo a fórmula 0/0 0/0 2/2 3/3, constituidos por dentina e com uma cavidade tubular. Os dentes não são revestidos e desgastam-se; para compensar os dentes crescem continuamente. A língua, vermiforme, tem uma superfície pegajosa e pode chegar a ter 30 centímetros. Os porco-formigueiros consomem ocasionalmente outros insectos, pequenos roedores e frutos mas a sua alimentação base é composta de térmitas e formigas. Para comerem estes insectos e como protecção contra predadores, os porco-formigueiros desenvolveram uma capacidade excelente para escavar buracos e túneis no subsolo e podem enterrar-se completamente no solo em menos de um minuto.

São animais noturnos e solitários que não mantêm territórios, deslocando-se com frequência dentro do seu habitat em busca de fontes de alimento. Apenas fémeas mantêm morada fixa e mesmo assim só durante a época de reprodução, que varia de acordo com a latitude em que vivem. A gestação dura em média 7 meses e resulta numa única cria, embora tenham sido registados nascimentos de gémeos. As crias nascem dentro de tocas e mantêm-se escondidas por várias semanas. Aos seis meses, o oricterope começa a alimentar-se sozinho e a maturidade sexual é atingida aos dois anos.

Os porco-formigueiros não têm importância económica para o homem mas foram ocasionalmente caçados como fonte de alimento. Graças à sua preferência alimentar por térmitas, são um controlo importante nas populações destes insectos sendo os buracos que escavam em busca de alimento utilizados por diversas espécies como refúgio.

A ordem Tubulidentata surgiu no Miocénico inferior, actual Quénia.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Tubarões

Algumas espécies importantes:


Tubarão-baleia - Rhincodon typus
Tubarão-branco - Carcharodon carcharias
Tubarão-cabeça-chata - Carcharhinus leucas
Tubarão-cobra - Chlamydoselachus anguineus
Tubarão da Groenlândia - Somniosus microcephalus
Tubarão de Galápagos - Carcharhinus galapagensis
Tubarão-duende - Mitsukurina owstoni
Tubarão-martelo - Sphyrna spp.
Tubarão-tigre - Galocerdo cuvier
Tubarão-touro - Carcharias taurus
Tubarão-limão - Negaprion brevirostris
Tubarão-Mangona - Carcharias taurus
Tubarão-mako - Isurus oxyrinch
Megalodonte - Calycolpus megalodon (extinto)

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Abelha


Abelha é a denominação comum de vários insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, da superfamília Apoidea, aparentados das vespas e formigas. O representante mais conhecido é a Apis mellifera, oriunda do Velho Mundo, criada em larga escala para a produção de mel.
As espécies de abelhas nativas das Américas (Novo Mundo) não possuem ferrão. A maioria destas pertence à tribo Meliponini.

Classificação científica
Reino:
Animalia
Filo:
Arthropoda
Classe:
Insecta
Ordem:
Hymenoptera
Superfamília:
Apoidea
Espécie:
Apis Melífera
Andrenidae
Anthophoridae
Apidae
Colletidae
Ctenoplectridae
Halictidae
Heterogynaidae
Megachilidae
Melittidae
Meliponinae
Oxaeidae
Sphecidae
Stenotritidae

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

O tal do Cupim.



Classificação científica



Reino:
Animalia




Filo:
Arthropoda



Classe:
Insecta



Ordem:
Isoptera



Famílias



Mastotermitidae




Kalotermitidae




Termopsidae




Hodotermitidae




Rhinotermitidae




Serritermitidae




Termitidae






O cupim (português brasileiro) ou térmita (português europeu) , muchém (em Moçambique) ou salalé (em Angola) ou ainda formiga-branca, é um inseto eusocial da ordem Isoptera, que contém cerca de 2.800 espécies catalogadas no mundo. Mais conhecidos por sua importância econômica como pragas de madeira e de outros materiais celulósicos, os cupins também têm atraído a atenção de cientistas devido ao seu singular sistema social. Além de provocar considerável dano econômico em áreas urbanas e rurais, esses insetos também são importantes componentes da fauna de solo de regiões tropicais, exercendo papel essencial nos processos de decomposição e de ciclagem de nutrientes.

sábado, 16 de agosto de 2008

Hipopótamo, que bicho grande.


Hipopótamo (do grego ἱπποπόταμος, composto de ιππος, "cavalo", e πόταμος, "rio") o nome genérico de um mamífero ungulado pertencente à família Hippopotamidae. É um artiodátilo anfíbio, próprio da África, de pele muito grossa e nua, patas e cauda curtas, cabeça muito grande e truncada num focinho largo e arredondado.

Estes animais vivem geralmente próximo de rios, onde passam grande parte do seu tempo imersos. Os hipopótamos são herbívoros e alimentam-se durante a noite da vegetação existente nas margens dos rios que habitam, mas há indícios de canibalismo de machos adultos com filhotes.

Os hipopótamos são preguiçosos em terra, mas ainda podem atingir velocidades de 50 km/h. Na água, eles são graciosos e mostram diversas adaptações em sua existência, na maior parte aquática, inclusive orelhas e narinas que podem se fechar e uma secreção da pele que funciona como protetor solar, anti-séptico e anti-bacteriano. A pele dos hipopótamos é muito sensível a queimaduras solares e, para se proteger, segrega uma substância de cor vermelha que ao longe pode ser confundida com sangue.

Os hipopótamos são animais grandes, com uma dentição herbívora, mas têm caninos grandes e auto afiáveis que são usados para se defender.


Um crânio de hipopótamoExtremamente territoriais, os hipopótamos são animais agressivos que defendem o seu espaço de possíveis invasores. Eles são agressivos com os seres humanos e são a espécie de mamífero africana que mata mais seres humanos a cada ano.

Vivem em grupos gregários até cerca de vinte animais, constituídos pelas fêmeas e crias e liderados por um macho.

Os hipopótamos eram sagrados para os antigos egípcios. A deusa da fertilidade, Tuéris, foi representada como um hipopótamo bípede.

Eles defecam e espalham suas fezes com o rabo com o objetivo de demarcar território.



quinta-feira, 24 de julho de 2008

Tsunami


Um tsunami (ou tsunâmi, do japonês significando literalmente onda de porto) é uma onda ou uma série delas que ocorrem após perturbações abruptas que deslocam verticalmente a coluna de água, como, por exemplo, um sismo, actividade vulcânica, abrupto deslocamento de terras ou gelo ou devido ao impacto de um meteorito dentro ou perto do mar. Há quem identifique o termo com "maremoto" - contudo, maremoto refere-se a um sismo no fundo do mar, semelhante a um sismo em terra firme e que pode, de facto originar um(a) tsunami.

A energia de um tsunami é função de sua amplitude e velocidade. Assim, à medida que a onda se aproxima de terra, a sua amplitude (a altura da onda) aumenta à medida que a sua velocidade diminui. Os tsunamis podem caracterizar-se por ondas de trinta metros de altura, causando grande destruição.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Tsunami

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Equidna, uma mistura de porco-esoinho com pássaro



Equidna é o nome genérico dado aos mamíferos pertencentes à família Tachyglossidae. Estes animais não são placentários nem marsupiais, pertencendo, com os ornitorrincos, à ordem Monotremata. Vivem na Austrália e Nova Guiné.
A equidna assemelha-se exteriormente a um ouriço, com o corpo coberto de espinhos e pelagem crespa. Os adultos medem em média 30 cm de comprimento e têm um focinho alongado característico. A boca é pequena e não tem dentes; em compensação, as equidnas têm uma língua comprida e pegajosa, com a qual apanham as formigas e térmitas (cupins, no Brasil) que são a sua principal fonte de alimento(Assemelhando-se ao Tamanduá ou Urso-formigueiro).
A equidna é um animal solitário e de hábitos noturnos. Evita contacto com outros membros da sua espécie fora da época de reprodução. Não são territoriais, vagueando constantemente em busca de alimento. O seu sentido da visão é extremamente apurado. Quando se sentem em perigo, as equidnas enrolam-se sobre si próprias para proteger a barriga com a parte espinhosa. Podem também escavar um buraco com rapidez, conseguindo enterrar-se totalmente em pouco tempo.
Como os outros monotremados, as fêmeas põem ovos em vez de dar à luz as crias, cerca de vinte dias depois da fecundação. Os ovos são incubados numa bolsa situada na zona ventral da fêmea. Após cerca de 10 dias, os ovos chocam e as crias alimentam-se de leite materno, que sugam através de poros. Ao contrário dos outros mamíferos, as fêmeas da equidna, como as do ornitorrinco, não possuem mamilos.
As equidnas são animais bastante adaptáveis ao meio ambiente: as populações residentes em zonas montanhosas hibernam no Inverno enquanto que as que vivem em zonas desérticas estão pouco activas no Verão.


Conheça também o De Tudo um Poucco.

Coruja Buraqueira










Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Aves
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Speotyto
Espécie: Speotyto cunicularia
Nome Popular: Coruja Buraqueira

As corujas são aves tímidas e discretas. Possuem os ouvidos desenvolvidos, bastante aguçados e olhos grandes e fixos. As aves de ordem strigiformes estão divididas em duas famílias e 126 espécies das quais 18 são encontradas no Brasil. As corujas levam fama de agourentas, pois as consideram pássaros de bruxas, mas os gregos consideravam a coruja uma ave de extrema sabedoria.


Sua visão ao contrário do que se pensa é melhor do que o das outras aves, sua pupila se dilata para enxergar melhor e à noite não enxergam tão bem. Nenhum animal terrestre tem ouvidos mais aguçados, sem orelhas visíveis elas conseguem ouvir a dezenas de metros de distância. Possuem hábitos noturnos atacando outros pássaros, gafanhotos, grilos, ratos, camundongos... Vivem das caças.


As corujas têm alguns inimigos mortais, são eles: os gaviões, as cobras e os gatos do mato. Quando percebe o perigo é capaz de girar a cabeça a 180º e esticar o pescoço para cima. É uma ave bastante concentrada.
Conheça tmbém o De Tudo um Poucco.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Ornitorrincos, que animal extranho


Os Ornitorrincos existem ancestralmente distribuídos por três famílias: Ornithorhynchidae , Steropodontidae e Kollikodontidae. Duas delas extinguiram-se em tempos pré-históricos sendo que atualmente apenas existe a espécie Ornithorhynchus anatinus.
O ornitorrinco é carnívoro e alimenta-se deinsetos, vermes e crustáceos de água doce, tendo o corpo adaptado para uma vida aquática ou terrestre. Apesar de ser um mamífero, o ornitorrinco, em vez de dar à luz às suas crias, põe ovos que são parcialmente chocados no interior do corpo. Possui ferrões em suas patas e quando acuado os utiliza causando uma dor insuportável. Outra diferença importante em relação aos mamíferos placentários é que as fêmeas deste animal não têm mamilos e as crias sugam o leite materno através dos poros existentes em meio a pelagem da barriga. Quando as crias dos ornitorrincos estão dentro de um ovo, possuem um dente na ponta do bico chamado dente do ovo. Este destina-se a perfurar a casca do ovo. Pouco tempo depois do nascimento este dente cai.
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse classificado pela comunidade científica como um embuste. Recentemente (2004), uma equipa de cientistas da Universidade Nacional da Austrália mostrou que as diferenças existem também ao nível genético: os ornitorrincos apresentam dez cromossomas sexuais, em vez dos dois (XY) dos mamíferos não monotremados. O ornitorrinco é o representante atual de um ramo de mamíferos que se diversificou no Cretácico inferior, mas que não está relacionado com os mamíferos placentários. Assim, não se pode concluir que esta espécie se trata de um antecessor primitivo, porque é totalmente separada.

sábado, 19 de julho de 2008

Biologia


Biologia é o ramo da Ciência que estuda os seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo, ou seja o estudo da vida). Debruça-se sobre as características e o comportamento dos organismos, a origem de espécies e indivíduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente. A biologia abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas.

A vida é estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética molecular, ao nível da célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela anatomia e pela histologia. A biologia do desenvolvimento estuda a vida ao nível do desenvolvimento ou ontogenia do organismo individual.

Subindo na escala para grupos de mais que um organismo, a genética estuda como funciona a hereditariedade entre progenitores e a sua descendência. A etologia estuda o comportamento dos indivíduos. A genética populacional trabalha ao nível da população, enquanto que a sistemática trabalha com linhagens de muitas espécies. As ligações de indivíduos, populações e espécies entre si e com os seus habitats são estudadas pela ecologia e pela biologia evolutiva. Uma nova área, altamente especulativa, a astrobiologia (ou xenobiologia) estuda a possibilidade de vida para lá do nosso planeta. A biologia clínica constitui a área especializada da biologia profissional, para Diagnose em saúde e qualidade de vida, dos processos orgânicos eticamente consagrados.

sexta-feira, 18 de julho de 2008